quinta-feira, 21 de junho de 2007

Tipo um Mineirinho, só que com álcool.

Do Mineirinho todo mundo se lembra. Rezava a lenda que era feito com sobras de Guaraná Taí e Sendas Cola. Por isso sua cor escura, a consistência espessa, seu pouco gás e seu sabor adocicado. De mineiro mesmo, só suas origens. O Mineirinho nasceu mesmo nas Gerais, mas logo veio pro Rio, mais especificamente pro lado de lá da ponte. Passou a ser bebida oficial de Niterói, São Gonçalo e Praias Oceânicas.






Mas vamos ao que interessa: álcool. Outro dia tomei em Tiradentes, Minas, o chopp da Backer, uma cervejaria artesanal local. Absolutamente espetacular, senhores. O Backer tem três opções pra seus apreciadores: o claro, o escuro e o misto. No caso do último, o garçom, sem cerimônia alguma, adiciona um pouco de chopp escuro no chopp claro, no olhômetro mesmo. O resultado é o que você vê na foto ao lado: uma cor toda misturada de tons de vermelho e dourado. O sabor? Inigualável.


Conclusão: O Backer é tipo um Mineirinho. Só que mineiro mesmo. E alcóolico =)

Pra conhecer o Backer, clica aqui: http://www.choppbacker.com.br/backer.htm

Saúde.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

E o troféu nerd vai para......

.............. Marjani Satrapi. Quem? Unglaublicht, mein herr?
Bom, pra quem ainda não teve o prazer de conhecer, a senhorita em questão é uma autora iraniana que, simplesmente, desenhou em quadrinhos a história da sua vida. Caramba, admitam, qual nerd nunca pensou em passar sua vida a limpo em quadrinhos?!

A série autobiográfica de Marjane, intitulada 'Persepolis', conta a história da autora desde seu nascimento, em 1969, no Irã, até seus quase 25 anos de idade. Na infância, Marjane viu a derrubada do Shah (pronuncia-se 'xár') e a ascenção dos aiatolás, durante a Revolução Islâmica. Nos quadrinhos, ela nos conta em detalhes o que é ser adolescente e ter que usar o véu, o que é não poder se beijar ou até memso andar de mãos dadas na rua. Depois, Marjane conta como se exilou na Europa, viu o movimento punk de perto, cresceu, amadureceu, voltou pro Irã e... ah, vai ler o quadrinho, rapá.
Aqui no Brasil, Marjane ainda é pouco conhecida. O quarto volume da série acaba de ser publicado pela Companhia das Letras. Está custando algo na casa das 30 pratas, então reserve 120 reais se você quiser ler logo tudo de uma vez.

Apenas uma curiosidade, pra não deixar de ser nerd. O sobrenome da autora, Satrapi, diz muito sobre suas origens sociais. No antigo Eranshar, o império persa de Ciro, Dario e Xerxes, os ricos governadores provinciais eram chamados de Sátrapas (em português, óbvio). Em palawi (ou, farsi, como preferem muitos) diz-se apenas 'satrap'. De fato, Marjane declara-se bisneta de um antigo Shah persa.


Bom, tá dada a dica, nerds do meu Brasil.
E Salam aleikum pra geral.

O verdadeiro paradigma


Ele mesmo: Arkantos. Eleito pela população Nerd de todo o globo - e quiçá da galáxia - como um dos maiores heróis de jogos RTS (Real Time Strategy) de todos os tempos. Pros mortais que ainda não o conhecem, vale a pena adquirir uma cópia de Age of Mythology, da Microsoft. O jogo, de 2002, ainda supera muitos RTS atuais.

Na trama, Arkantos é um mortal que, após dias e dias de aventuras (e, pra gente, de jogo) torna-se um semideus do Olimpo Grego. Qualquer semelhança com nós, os nerds, não é mera coincidência. Os roteiristas da trama, dois nerds assumidos que preferiram manter suas identidades em segredo, revelaram para este que vos fala que Arkantos é a metáfora perfeita do nerd puro de coração. Após horas jogando, ganha poderes, evolui, chega mais perto de Deus.

'Oniros' a todos